2008 poderá já ser considerado o ano em que se inscreve a Austrália como um dos pontos musicais do globo mais interessantes do momento. Pelo menos a julgar pela projecção de bandas como "Cut Copy", "The Presets", "Midnight juggernauts" e "Van She" que já andam por toda a parte. Os "Mercy Arms" editam o seu álbum de estreia por estes dias na Austrália - o "myspace" da banda indica 16/8. "half right" é o single que se segue.
Têm todos sucesso...e são óptima vizinhança, porque uns se remisturam aos outros (caso da remistura dos Cut Copy de "Kept Low", dos poucos temas que conheço dos Mercy Arms). Ainda tens para adicionar a esse lote os Pnau, Cassette Kids e Damn Arms (LOL).
De facto, 2008 é o ano em que a Austrália marcou a sua posição de vez no panorama pop internacional, depois de 4 longos anos (na minha opinião).
Cheers...
P.S: Consta que no site do NME vai ser disponibilizado um dos temas do 3º álbum dos Bloc Party, "Intimacy". O que será que vai sair dali? Consta que é uma continuação de "A Weekend in The City" - temas fortes e poderosos com um aguçado experimentalismo.
em relação aos "Bloc Party"...eu gostava tanto de "Silent alarm", mas o "Weekend in the city" deixo-me de rastos...soluções sonoras impossiveis para os meus ouvidos, já para não falar no devaneio vocal...deve ter sido o maior caso de desilusão que sofri. por outro lado parece ter agradado a muito boa gente, por isso haja musica para todos. abraços
Olha que dou por mim a pensar algumas vezes se os Bloc Party não estarão a pensar demasiado, a pensar na carreira e nos espectáculos ao vivo e tentar balançar com músicas diferentes um 1º álbum brilhante na linha que seguiu e à qual veio dar uma definição e um modelo a seguir - que nunca foi sequer imitado. Não estarão eles simplesmente a querer construir espectáculos ao vivo com diferentes momentos? Ou será que os Bloc Party são uma banda de singles a comprovar pelos casos de "Two More Years" e "Flux"?
Talvez assim se estejam a perder, pelo menos, 2 meios-discos, a metade de "Weekend In The City" com temas como "Where is Home?" ou "SXRT" e, provavelmente, a outra metade de "Intimacy".
Mas também te digo que apanhei uma valente desilusão da primeira vez que ouvi o CD. Nos espectáculos ao vivo, todos os momentos tornam-se um pouco melhores, e com algumas audições, sobraram-me 2 ou 3 temas que dispensava completamente.
Boas questões, sim senhor. Depois de ter lido uma entrevista em que o vocalista dizia que a música de que gostava não era aquela que fazia, deixo-me completamente estupefacto. 1º Porque se não gostava do que tocava porque o fazia e 2º afinal de que tipo de musica é que gostava de tocar? O que é certo é que o que tocam actualmente é demasiado forçado. A candura e a genuinidade do 1º álbum perderam-se e para mim foi-se o deleite que me fascinava neles. Quanto ao "Mercury" tem o inicio mais irritante de que tenho memória - arrepia-me igualmente como qualquer coisa de "Reggea" tem o condão de me enervar ... Pelo que pude ouvir, “Trojan Horse” é de longe mais interessante que “Mercury”, e está muito mais próximo daquilo que aprecio neles.
4 comentários:
Têm todos sucesso...e são óptima vizinhança, porque uns se remisturam aos outros (caso da remistura dos Cut Copy de "Kept Low", dos poucos temas que conheço dos Mercy Arms). Ainda tens para adicionar a esse lote os Pnau, Cassette Kids e Damn Arms (LOL).
De facto, 2008 é o ano em que a Austrália marcou a sua posição de vez no panorama pop internacional, depois de 4 longos anos (na minha opinião).
Cheers...
P.S: Consta que no site do NME vai ser disponibilizado um dos temas do 3º álbum dos Bloc Party, "Intimacy". O que será que vai sair dali? Consta que é uma continuação de "A Weekend in The City" - temas fortes e poderosos com um aguçado experimentalismo.
em relação aos "Bloc Party"...eu gostava tanto de "Silent alarm", mas o "Weekend in the city" deixo-me de rastos...soluções sonoras impossiveis para os meus ouvidos, já para não falar no devaneio vocal...deve ter sido o maior caso de desilusão que sofri.
por outro lado parece ter agradado a muito boa gente, por isso haja musica para todos.
abraços
Olha que dou por mim a pensar algumas vezes se os Bloc Party não estarão a pensar demasiado, a pensar na carreira e nos espectáculos ao vivo e tentar balançar com músicas diferentes um 1º álbum brilhante na linha que seguiu e à qual veio dar uma definição e um modelo a seguir - que nunca foi sequer imitado. Não estarão eles simplesmente a querer construir espectáculos ao vivo com diferentes momentos? Ou será que os Bloc Party são uma banda de singles a comprovar pelos casos de "Two More Years" e "Flux"?
Talvez assim se estejam a perder, pelo menos, 2 meios-discos, a metade de "Weekend In The City" com temas como "Where is Home?" ou "SXRT" e, provavelmente, a outra metade de "Intimacy".
Mas também te digo que apanhei uma valente desilusão da primeira vez que ouvi o CD. Nos espectáculos ao vivo, todos os momentos tornam-se um pouco melhores, e com algumas audições, sobraram-me 2 ou 3 temas que dispensava completamente.
Já ouviste a nova música posta no site do NME?
Cheers...
Boas questões, sim senhor. Depois de ter lido uma entrevista em que o vocalista dizia que a música de que gostava não era aquela que fazia, deixo-me completamente estupefacto. 1º Porque se não gostava do que tocava porque o fazia e 2º afinal de que tipo de musica é que gostava de tocar?
O que é certo é que o que tocam actualmente é demasiado forçado. A candura e a genuinidade do 1º álbum perderam-se e para mim foi-se o deleite que me fascinava neles.
Quanto ao "Mercury" tem o inicio mais irritante de que tenho memória - arrepia-me igualmente como qualquer coisa de "Reggea" tem o condão de me enervar ...
Pelo que pude ouvir, “Trojan Horse” é de longe mais interessante que “Mercury”, e está muito mais próximo daquilo que aprecio neles.
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