Foto: Daragh McDonagh
Terceiro tomo para os "Editors", que sai a 12 de Outubro. Uma Promessa de investida em áreas mais electrónicas, como esperança de restituição de qualidade ao seu produto. Fazer música, hoje em dia, e para ser considerado um álbum bom, parece que tem que prometer renovações consecutivas, constantes e no mínimo ao nível de um brilhantismo, que depois ninguém sabe muito bem a quem igualar e porque é que tais atribuições são-lhes afectas. Quem não ouviu já a fantástica apreciação: “é mais do mesmo"?, acerca de uma banda, sobre o seu recente álbum? Como se a qualidade musical se visse unicamente na capacidade de reinventar.
Para o bem da sobrevivência desta banda, espero que vá ao encontro das expectativas dos melómanos dos nossos dias, pois “aí deles” que, só porque estão entediados, sentirem que estão a ouvir mais do mesmo. É que isso não é fazer boa música (ao que parece).
Para ver, ouvir e sentir “Papillon", da qual gosto imenso, mas sobre a qual não posso dizer se é boa ou má. Apenas posso dizer que me faz sentir muito bem, e isso é o que me interessa.
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